Há alguns anos seria difícil imaginar que o sonho de ter um negócio próprio superaria a estabilidade de uma carreira dentro de uma organização. No entanto, este cenário está se alterando rapidamente, parte em função da independência que o jovem de hoje requer, ou em função do mundo cibernético no qual estão inseridas as nossas vidas e negócios nos dias atuais.
Nos últimos anos, a atividade empreendedora mudou devido ao aumento no número de empreendedores por oportunidade, isto é: aqueles que iniciam um novo negócio mesmo quando possuem alternativas de renda.
Apesar da atividade empreendedora apresentar sinais positivos de avanço superior a 25% desde o ano 2000, a economia brasileira não segue o mesmo ritmo por conta da complexidade burocrática, alta carga tributária e o sofrível nível de educação.
Sabemos das dificuldades, mas acreditamos que o verdadeiro empreendedor encontra sempre um campo enorme para empreender e inovar. As grandes invenções do mundo moderno ocorreram exatamente em momentos de guerra ou de dificuldades. Portanto, o empreendedor nato é aquele que vence apesar das dificuldades e as transforma em vantagens competitivas. A grande maioria dos empreendedores bem-sucedidos hoje faliu duas ou três vezes antes de alcançar o sucesso. Além da persistência para encarar insucessos, o empreendedor deve, antes de abrir o novo negócio, planejar o seu projeto. Pesquisar o mercado, saber o que o seu público alvo necessita são tarefas imprescindíveis. Outro ponto para o futuro empreendedor é preparar-se para a gestão e definir indicadores para a boa gerência do futuro negócio. Eles significam, quase sempre, medir a real possibilidade do sucesso no empreendimento. Também não se deve esquecer-se da importância da contabilidade para registro das transações, mesmo um serviço terceirizado no início.
Por RobertoVertamatti
Fonte: DCI-SP