Como funciona a computação em nuvem

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Se você ainda não ouviu esse termo, certamente vai descobrir do que se trata mais cedo ou mais tarde. Em português, ele não soa natural, mas computação em nuvem é a tradução mais próxima do termo em inglês cloud computing.

Na prática, significa um gigantesco HD para armazenar seus arquivos e programas fora de seu computador permitindo que você os acesse a qualquer momento a partir de qualquer máquina. Isso, a princípio, pode parecer tentador, mas será que é realmente vantajoso? Essa é a grande questão que se coloca sobre um modelo que vem ganhando espaço nos últimos anos.

O conceito de cloud computing ou computação em nuvem surgiu há menos de dez anos e se baseia na terceirização do armazenamento de informações. Antes desse modelo, cada um dos usuários de computador instalava em sua máquina os programas que desejava, arquivava ali suas fotos, gravava seus textos, suas planilhas e tudo mais que desejasse preservar para posteridade.

Porém, grandes empresas montaram estruturas para armazenar dados de outras pessoas. Supercomputadores com memórias capazes de captar informações de milhares de máquinas permitem que esses dados sejam acessados por seus proprietários a partir de qualquer computador desde que, naturalmente, exista uma conexão de Internet em funcionamento.

Um dos exemplos mais populares desse tipo de sistema é o Google Docs, onde o usuário do serviço pode criar planilhas, apresentações em slides ou simples textos e gravá-los para editá-los mais tarde ou compartilhá-los com outras pessoas em um local que não é seu computador.

Serviço diminui gasto com computadores

Um dos pontos positivos para os usuários do modelo de computação em nuvem é em relação ao custo do computador. Na hora de comprar uma máquina, dois dos componentes que afetam pesadamente o preço são capacidade do processador e de memória.

Ao projetar um uso menor de memória e ao ter o apoio dos processadores dos supercomputadores das nuvems e seus programas, não há necessidade de se investir em equipamentos de alto custo. Isso leva a alguma economia.

Outra vantagem é o fator mobilidade. Basta se conectar a qualquer computador, inclusive em locais públicos, que você terá acesso a todos os seus documentos e poderá editá-los. Inclusive a partir de dispositivos móveis como tablets ou mesmo smartphones.

Privacidade está fora de questão

Todavia, há também pontos desvantajosos quando se analisa o sistema. A expectativa em relação à privacidade e segurança não existe. Todos os dados armazenados na nuvem passam pela Internet. Logo, não há como ter uma garantia de que são invioláveis. Por mais que a empresa possa oferecer sistemas criptografados, ter soluções de segurança de ponta, nada é 100% garantido.

Outro aspecto negativo é de que você só poderá manipular seus arquivos se houver disponibilidade de link com a rede mundial de computadores. Se sua conexão com a Internet cair ou estiver muito lenta, não haverá como acessar os documentos ou o trabalho será realizado de forma precária. Em caso de necessidade de obter alguma informação importante, você ficará na mão enquanto a conexão não for restaurada.

Um terceiro aspecto, que pode ou não ser negativo, dependendo do ponto de vista de cada um, é que a computação em nuvem só pode ser operada por grandes coorporações. Por necessitar de grandes investimentos com a compra de computadores muito caros e sem perspectiva lucros imensos em curto prazo, pequenas empresas não têm como disputar esse mercado. Logo, apenas gigantes brigam por clientes nesse segmento.

Como diz o ditado, não há almoço grátis

Hoje, o mercado é centrado na busca de clientes corporativos. Ou seja, as companhias buscam outras empresas como clientes e cobram para fornecer seu produto. No caso de pessoas físicas, muitas marcas ainda oferecem o serviço de nuvem gratuito. Nesse caso, o velho ditado de que não há almoço grátis é cada vez mais atual. Nenhuma empresa coloca milhões e milhões de dólares em um negócio se não pretende extrair algum lucro com isso.

Algum retorno ela pretende ter tendo você como cliente. Algumas companhias dão uma capacidade limitada de memória na nuvem e cobram para ofertar uma memória maior para uso. Nesse caso, o serviço gratuito é chamariz. Outra possibilidade é colocar publicidade para cobrir os custos. Uma terceira via de se ganhar dinheiro é utilizar os dados fornecidos pelo cliente para outras finalidades. Enfim, algum lucro isso tem que gerar.

Algumas das marcas mais conhecidas do mercado no segmento de nuvem são o Google, como não poderia deixar de ser, o You Tube, com armazenamento de vídeos, o Dropbox, o Live, da Microsoft, e o iCloud, da Apple.

Sopa de letrinhas para o setor empresarial

Na área empresarial, a nuvem ganhou uma variação que vai além da memória. Para que as empresas não tenham que comprar programas e, com isso, gastar dinheiro à vista, as companhias fazem uma espécie de aluguel dos softwares. Ou seja, os clientes das grandes coorporações pagam uma taxa mensal para a utilização dos programas. Isso foi apelidado de SaaS – Software as a Service – Software como Serviço.

Daí foram derivados uma série de produtos e serviços que desobrigaram pequenas e médias empresas de desenvolver sua própria rede de computadores. Elas passaram a alugar os equipamentos das grandes companhias. São serviços como o Platform as a Service (PaaS)- Plataforma como Serviço; Database as a Service (DaaS) – Banco de dados como Serviço; Infrastructure as a Service (IaaS) – Infraestrutura como Serviço e Testing as a Service (TaaS) – Teste como Serviço.

Todos eles são um passo a mais no sistema de nuvem que permite que as empresas evitem um investimento inicial grande na compra de equipamentos e softwares.

Porém, ficam totalmente dependentes de terceiros na administração de suas redes e na manipulação de seus dados sigilosos.

Fonte: Aleixo & Associados

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