Como já foi dito, estar inserido no SuperSimples não é tão fácil quanto parece. Diariamente os Corretores de Seguros levantam dúvidas que permeiam sua realidade em seu negócio.
Para Maurício Tadeu, Consultor Empresarial e Diretor do CSP-MG e do Conselho Empresarial de Seguros da ACMinas, e professor na Escola Nacional de Seguros, engana-se quem pensa que poderá dispensar os trabalhos do contador. “De jeito nenhum. Pensar assim é um grande erro, porque o contador não é um simples apurador de tributos. A contabilidade tem uma série de obrigações, como geração de balanços, demonstração de resultados, entre muitas outras.”
Outra polêmica levantada a partir do SuperSimples é a necessidade de trabalhar ou não com o preposto. Segundo o professor, o profissional continua sendo relevante para o bom desenvolvimento do trabalho. “A figura do preposto é importante. Na minha opinião, é absolutamente necessário ter uma pessoa que recebe comissão devidamente registrada, para evitar futuros problemas trabalhistas para a corretora.”
Tadeu aproveita para enfatizar que esse é o momento do Corretor de Seguros pensar em crescer. “É importante dizer que as reduções que tiverem com a inserção no SuperSimples devem ser investidas em pessoal, capacitação, qualificação e, principalmente, em tecnologia”, finaliza Maurício Tadeu.
Maurício esclarece que, para a maioria dos Corretores, o SuperSimples traz grandes benefícios. “A primeira é a redução da carga tributária, além da oportunidade que ele terá de investir na estrutura de pessoal, porque terá desoneração da folha de pagamento.”
Ele enfatiza que é preciso fazer uma pesquisa detalhada de cada caso, para saber qual o benefício específico que terá com o novo tributo. “Porque essa vantagem depende do faturamento. É preciso fazer um estudo em relação ao impacto sobre as faixas de faturamento que ele teve dos últimos dois meses.”
Fonte: Portal SEGS