Mas afinal, o que pesa mais quando se busca uma nova colocação, conhecimento ou experiência?
Conhecimento técnico trata-se de familiarização com teorias, experimentos, técnicas, acumulo de ideias adquiridas.
Experiência profissional é a aplicação do que se aprendeu e adquiriu conhecimento ao longo de sua carreira e possui habilidades para solucionar certas situações que, muitas vezes, a teoria não é capaz de prever. O profissional experiente também deve estar atento as mudanças e se reciclar para acompanhar tais mudanças, caso contrário, toda sua experiência será em vão por não se aprimorar às novas tecnologias.
Mas afinal, o que pesa mais quando se busca uma nova colocação, conhecimento ou experiência?
Uma pesquisa realizada pelo “empregos.com”, site especializado em recolocação profissional, relata que a maioria dos profissionais de RH analisam com peso maior o profissional com maior conhecimento técnico. Já nas empresas, a experiência pesa bem mais.
No mundo corporativo, profissionais que aliam conhecimento técnico+ experiência, são muito disputados, com salários elevados os “seniores” são valorizados principalmente em funções especificas, nas quais é preciso trabalhar para se especializar, enquanto na maioria das outras, é preciso se especializar para trabalhar.
A questão da avaliação do perfil profissional é um tema tão polemico que dificilmente reúne consenso, mas do ponto de vista do capital, tratando-se de produção, embora seja ideal a confluência, a experiência tem um peso maior.
Outro fator que pesa contra os profissionais experientes, é o seu tempo de vida útil para as empresas.
Atualmente, um jovem se forma com aproximadamente 22/24 anos, entra numa empresa como estagiário ou trainee, faz uma pós-graduação em 2 ou 3 anos, e entra no seu período de maturação aos 28/29 anos, e segue nesse amadurecimento até por volta dos 50 anos, quando então terá passado por vários tipos de funções e será considerado um sênior.
Os líderes, sobretudo nas áreas negociais, acham que ao atingir essa faixa etária, o tempo de vida útil dessas pessoas, passou e vão em busca de profissionais mais jovens.
Hoje, a expectativa de vida do brasileiro está chegando aos 75 anos. Nos Estados Unidos, a expectativa média chega aos 80 . No Japão, já passou dos 90 há algum tempo, e com esse envelhecimento da população, a predominância de aposentados será insuportável.
No Japão, muitas empresas trazem de volta os aposentados para aturem como consultores, prolongando sua vida útil. Numa grande instituição financeira, um funcionário após passar por diferentes setores e assumir a gerencia, quando atingiu a faixa dos 60 anos, foi convidado a se aposentar.
Passados três meses, ele foi chamado de volta e lhe pediram que retornasse, porque os clientes estavam deixando a instituição.
O fato é que a conformação do que seja vida útil, adaptabilidade, experiência profissional, capacidade gerencial, interesse e careira, está mudando n a mesma razão em que mudada á está o perfil etário da população do planeta.
Fonte: Portal Contábeis